Rosalía: 4 eras, 4 universos

O último álbum de Rosalía, LUX, chegou a 7 de novembro e desde aí não conseguimos parar de ouvi-lo. Estás igual? 🫣 Se a resposta é sim, estás em boa companhia.

Quer tenhas acompanhado a artista desde o primeiro álbum, Los Ángeles (2017), ou tenhas apanhado a boleia do Motomami (2022), já deve ter ficado claro: Rosalía é camaleónica a cada trabalho. Nas suas palavras, “una mariposa, yo me transformo” (isto é, uma borboleta, eu transformo-me).

Ao longo dos anos, o estilo da cantora evoluiu, mas há algo que permanece: cada álbum traz consigo uma estética própria, refletida tanto nos elementos promocionais quanto no guarda-roupa da artista. A pergunta é: qual é o teu mood favorito? Analisa cada era e descobre o universo em que te encaixas 👇

LUX (2025)

O mais recente álbum de Rosalía mostrou que o pop pode ser feito de forma diferente. Musicalmente grandioso, o instrumental deixa-nos sem fôlego, enquanto a voz é celestial e quase hipnótica, convidando a desacelerar e absorver cada nota e cada palavra cantada em 13 idiomas.

Esta fase é de transcendência, calma e introspeção. Nos looks, o branco domina e os motivos religiosos estão presentes. Num álbum em que se vislumbra a luz ao fim do túnel, o simples e o etéreo ganham na estética.

Rosalía - LUX

Motomami (2022)

No caos controlado de uma Motomami, nada é demasiado. Entre reggaeton, trap e pop experimental, Rosalía criou uma energia disruptiva e sem filtros que a conectou ao mundo inteiro.

Nesta era, os metálicos, a pele e as cores fortes dominaram a estética da artista. O styling ousado refletia a liberdade máxima e a confiança que se sentiam em cada música, videoclipe e em cada concerto da digressão.

A vibe Motomami é pura autoafirmação - ideal para quem não tem medo de fazer um statement.

Rosalía - Motomami

El Mal Querer (2018)

Inspirado no romance medieval El Roman de Flamenca, El Mal Querer mistura flamenco, pop e beats modernos numa leitura contemporânea da sonoridade tradicional espanhola.

A narrativa intensa de um amor obsessivo e sufocante prende-nos do início ao fim, enquanto Rosalía transforma vulnerabilidade em poder e atitude irreverente.

Nos looks, corsets, vermelho e detalhes dramáticos espelham a força e ousadia da era. No álbum que a lançou para a ribalta, Rosalía provou que romper com o tradicional não é apenas uma fase, é um modo de estar.

Rosalía - El Mal Querer

Los Ángeles (2017)

No primeiro álbum, Los Ángeles, Rosalía apresentou-se de forma crua e vulnerável. O flamenco era a base, mas a forma como o interpretava revelava já a artista visionária que estava a emergir.

Com produção minimalista e foco absoluto na voz, o disco foi quase um sussurro entre o sagrado e o terreno. Visualmente, a estética era sombria e íntima - preto e elementos simples deixaram a emoção cantar mais alto. De um modo cru e introspetivo, a escuridão revelou tudo o que a voz não disse.

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Rosalía não segue eras, cria universos.

Da escuridão introspetiva de Los Ángeles à luz quase divina de LUX, Rosalía reinventou-se álbum após álbum, criando universos sonoros e visuais únicos. Cada era é um espelho da sua metamorfose constante e um lembrete de que mudar é a forma mais pura de liberdade criativa.
Em que era da Rosalía vives hoje? 💭

Imagem de capa: Instagram @rosalia.vt